quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Revelangola: Essa é a mansão do ditador de Angola. E voce banco...
Revelangola: Essa é a mansão do ditador de Angola. E voce banco...: Luanda - José Eduardo dos Santos é destes amigos improváveis arranjados pela diplomacia brasileira nos últimos anos. No comando de Angola...
Essa é a mansão do ditador de Angola. E voce bancou nela(e essa estrada ao lado)- Filipe Hermes
Luanda - José Eduardo dos
Santos é destes amigos improváveis arranjados pela diplomacia brasileira nos
últimos anos. No comando de Angola há mais de 37 anos, dos Santos estreitou
laços com o Brasil e trabalhou para fazer com que as relações entre os dois
países crescessem vertiginosamente. Hoje, o país é o principal destino das
exportações brasileiras para o continente africano.
* Filipe Hermes
Fonte: spotniks
Fonte: spotniks
Símbolo da desigualdade
Muito mais do que apenas importar produtos brasileiros, no entanto, Angola
se especializou em dar boas vindas às nossas empreiteiras. O resultado é que
nenhum outro lugar do mundo, nem mesmo Cuba ou Venezuela, recebeu tantos
recursos por parte do Brasil quanto o país da costa oeste africana. Foram R$ 14
bilhões em 8 anos.
José Eduardo dos Santos é destes amigos improváveis arranjados pela diplomacia brasileira nos últimos anos. No comando de Angola há mais de 37 anos, dos Santos estreitou laços com o Brasil e trabalhou para fazer com que as relações entre os dois países crescessem vertiginosamente. Hoje, o país é o principal destino das exportações brasileiras para o continente africano.
Muito mais do que apenas importar produtos brasileiros, no entanto, Angola se especializou em dar boas vindas às nossas empreiteiras. O resultado é que nenhum outro lugar do mundo, nem mesmo Cuba ou Venezuela, recebeu tantos recursos por parte do Brasil quanto o país da costa oeste africana. Foram R$ 14 bilhões em 8 anos.
Nação de língua portuguesa, Angola aprendeu bastante rápido a pronunciar um sobrenome em particular, quase tão influente no país quanto o próprio Santos: “Odebrecht”. Por lá, a empreiteira brasileira, cujo presidente encontra-se atualmente preso em Curitiba, possui um shopping center, uma rede de supermercados, constrói hidrelétricas, rodovias e saneamento. É da Odebrecht também a honra de patrocinar o “Santos Futebol Clube”, o time do presidente, além da sua campanha presidencial (sim, em tese, dos Santos se reelege desde 1979). Segundo o marqueteiro João Santana, a empresa teria contribuído com US$ 50 milhões para a campanha.
Por lá, a empreiteira é considerada a maior empregadora privada do país, com quase 20 mil funcionários. Exceto algumas condenações por uso de trabalho escravo, as relações com o governo não poderiam ser melhores. Entre os 70 projetos financiados pelo BNDES no país, nada menos do que 60% deles haviam sido executados pela empreiteira, mais do que o triplo da segunda colocada, a Andrade Gutierrez. Em 10 anos, a Odebrecht concentrou 82% dos repasses do BNDES no exterior: uma cifra assustadora de R$ 41,3 bilhões.
Não apenas de financiamento brasileiro, porém, vive a Odebrecht em Angola. Boa parte do Biocom, um projeto que une a produção de etanol, açúcar e eletricidade, é financiado pelo próprio governo angolano, sócio na empreitada de US$ 400 milhões. Além da estatal Sonangol, do setor petrolífero, a Odebrecht tem como sócia uma empresa denominada Damer, fundada em 2007 pelo então vice-presidente eleito, e 3 generais.
Comandando um dos países que mais crescem no planeta, dos Santos acumulou uma fortuna considerável – assim como sua filha Isabel, tida como a mulher mais rica do continente africano. Isabel é sócia em empresas de telecomunicações, além de cimenteiras, o que lhe rende um patrimônio de US$ 3 bilhões. Tal fortuna, no entanto, não causa inveja ao pai, cujas estimativas apontam para um patrimônio de US$ 20 bilhões. Juntos, pai e filha são o primeiro e o segundo colocados no ranking dos mais ricos do continente.
Enquanto não está construindo uma rede de supermercados estatais (posteriormente privatizada em uma licitação vencida pela própria empreiteira), ou o centro de treinamento do time do presidente, a Odebrecht especializou-se em vencer licitações para o setor rodoviário em Angola. Em um dos projetos, “Vias Luandas”, a companhia ficou responsável por construir mais de 32 mil quilômetros de saneamento e urbanização nas principais rodovias da capital angolona.
O MPLA, Movimento Pela Libertação de Angola, é comandando por dos Santos e já contou até com apoio de Cuba, que enviou milhares de soldados ao país para ajudá-lo a resistir à intervenção sul-africana e implementar sua própria visão de revolução socialista. Angola enfrentou anos de guerra civil, o que levou o país a se tornar um dos mais desiguais e pobres do continente, apesar das imensas reservas de petróleo que têm propiciado seu crescimento recente. Aproximadamente 36% da população do país vive em situação de extrema pobreza, recebendo menos de US$ 2 por dia. Em nenhum outro país do planeta a taxa de mortalidade infantil é tão alta.
Quase como um símbolo da desigualdade que aflige o país africano, dos Santos ergue na periferia da cidade uma das maiores residências do continente. Atualmente, residem no local a mãe e os filhos do presidente (uma vez que ele próprio reside no palácio oficial). Próximo ao mar, a suntuosa residência fica exatamente ao lado da rodovia “Estrada da Samba”.
Algum palpite da empreiteira responsável pela urbanização da rodovia? Pois é, ela mesma, a Odebrecht. E quem financiou a obra? Encare a sua carteira e veja se não estão faltando R$ 2,84, pois este é o exato valor que cada brasileiro formalmente empregado contribuiu para financiar a obra, que contou com US$ 91.7 milhões em financiamento fartamente subsidiado pelo BNDES.
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Isabel dos Santos diz que Sonangol já baixou o preço de produção de petróleo
Lisboa - A presidente da
petrolífera angolana afirmou, numa entrevista à CNBC Itália, que a empresa
reduziu os custos de produção do barril em 12 dólares. E prevê que, dentro de
três anos, o preço do petróleo suba.
Fonte: Economico
Isabel dos Santos diz
que a Sonangol está a produzir um barril de petróleo a um preço mais baixo do
que acontecia anteriormente, sendo que esta situação permite melhorar a margem
financeira da petrolífera angolana. Segundo a presidente da Sonangol a sua
gestão conseguiu baixar em 12 dólares o custo de um barril de petróleo.
"Falámos com os fornecedores para reduzirmos os preços dos nossos
contratos e isso permite-nos ter uma melhor margem, por isso estamos a produzir
um barril que custa menos de 12 dólares" afirmou Isabel dos Santos em
entrevista à CNBC Itália, concedida à margem da sua participação no "The
European House - Ambrosetti Forum", um "think tank" europeu.
Na entrevista, a líder da Sonangol identificou as suas tarefas prioritárias
na gestão da petrolífera angolana, salientando que pretende gerir o negócio de
forma mais transparente e aumentar o retorno da actividade para o Estado.
Segundo Isabel dos Santos, a sua administração está "a reestruturar o
nosso negócio e a analisar as melhores formas de diminuir os custos
operacionais", e a identificar formas de desenvolver campos de petróleo a
menor custo para conseguir "’um break-even’ mais cedo e um barril mais
lucrativo para os operadores e para o Estado".
Questionado sobre a evolução do sector, a empresária angola sustentou que a
"previsão para os preços do petróleo é muito positiva", sendo
expectável que nos próximos três a quatro anos se possa verificar um aumento do
preço do barril.
"Tem havido menos exploração de petróleo, muitas empresas pararam, o
que significa que, a longo prazo, os stocks de petróleo vão diminuir, por isso
vamos ter menos petróleo e os preços vão subir. Para o próximo ano vamos ter um
valor entre os 45 e os 50 dólares, mas em três a quatro anos vamos sentir as
repercussões do menor investimento", perspectivou Isabel dos Santos.
A velha CASA-CE terá parido uma CASA-CE nova.Será mesmo?-Raul Diniz
Luanda - Os caminhos que
levam a liberdade tendem em ser intransigentes, e sinuosamente obscuros. Angola
parece um barco inavegável, que segue desorientado por águas turvas, inseguro,
e sem comando inteligentemente hábil para leve-lo a bom porto.
Fonte: Club-k.net
A CASA-CE de Abel
Chivukuvuku realiza o seu congresso com objetivo singular de componentizar a
base de sustentação politica da sua coligação com a simples finalidade de
transforma-la em partido politico.
Como diz o ditado, não se comem horticultas quando não as cultivamos. Porém, a criação de um partido politico não se conforma apenas com pormenores lúdicos indecifráveis a olho nu. Não se constituem nos tempos de hoje, partidos com sinais politicamente inidentificáveis, como também não se faz omeletes sem ovos.
Não é conveniente construir um partido fundamentando-se em variedades de condicionalismos de correntes politico-ideológicos.
Por outro lado, também não se pode continuar a proliferar o país com o surgimento de partidos políticos com aparências presunçosos na sua orientação ideológica, sobretudo quando neles se encontram sinais de domesticidade politica preponderante na sua base de criação.
Até o momento em que findou o congresso não foram conhecidas nem esclarecidas, e/ou foi mencionado publicamente qual será o segmento de linhagem politica a seguir por esse novo partido. O novo partido será de esquerda, de direita ou do centro?
A situação política em Angola esta demasiada inflacionada com as assimetrias politicas para comportar mais um partido aventureiro qualquer, aliás, espera-se que esse partido venha a somar para uma incrementável democracia viável como os angolanos esperam.
A nova CASA-CE de Chivuku, Miau e Tonet terão de demarcar-se do modo envelhecido de fazer politica de patrulhamento controlado antipopular. Espera-se que a vontade de defender o povo contras as atrocidades infligidas pelo MPLA prevaleça no interior da nova CASA-CE, e acima de tudo proceda de maneira diferente a do MPLA partido antipopular.
O Presidente do MPLA e da republica é de facto velho e enferrujado, faz-se necessário joga-lo urgentemente para o ferro velho.
Além disso, o partido MPLA possui um discurso apesar de violento não passa de um discurso desgastado, descabido, cujas bases não se identificam neles, pois essa ação discursiva a muito ecoa vazia por o mesmo ser de difícil decifração. Em suma, o atual MPLA é um partido totalitarista, e funciona como macaco manco desavergonhado.
Aguarda-se do novo partido, um novo tempo, de um novo momento que permita trazer novos proventos menos promiscui para impulsionar o surgimento de estágios de alta politica em Angola.
Espera-se igualmente que a nova casa não se mantenha de cócoras nem em incomoda dependência permanente da vontade explicita do ditador. Acredita-se no empenho da direção da nova CASA-CE para distanciar-se da face inebriante da antiga CASA-CE, e não limite o seu espaço politico passeando-se garbosamente pelos corredores da casa da opressão (leia-se assembleia nacional).
Esperamos todos angolanos de bem, que o novo partido nascido do congresso da CASA-CE não comporte negativamente, como se fosse um simples affaire politico entre o MPLA e a casa novinha em folha.
Por outro lado, aguarda-se que a CASA-CE enquanto partido não caminha atrelada as jogadas dúbias do partido da situação, nem ceda espaço ao medo de erigir argumentos em defesa do povo participando ativamente em manifestações de rua apertados ao coração sofrido do povo.
A mediocridade governativa é clara, e está explicitamente comprometido com o redundante pensamento estridente de José Eduardo dos Santos, o mentor da condicionante concupiscência compulsiva nepotista insustentável, e da corrupção institucionalizada.
A casa enquanto partido politico, terá que romper frontalmente com o atual sistema político iníquo, e não deixar confundir a sua mensagem com a do partido no poder, mas principalmente para não fazer e trazer mais do mesmo para o xadrez politico nacional.
A CASA-CE no meu entender precisa de perceber a urgente liceidade pretendida da elevação do discurso político-partidário, só assim se compreenderá a sua transformação em partido politico. Visto de outro prisma, a CASA-CE como partido terá que possuir um excelente jogo de cintura, que lhe permita trazer uma florescente mensagem inovadora de combate politico frontal contra as forças retrogradas que defendem o nepotismo, corrupção, roubo, fome, e miséria.
Sobretudo terá de impor-se contra tudo e todos, que de uma maneira ou de outra tentam a todo custo inviabilizar o direito do povo de exercitar a sua cidadania, e reivindicar o direito das liberdades constitucionalmente defendidas.
O partido CASA-CE terá que trazer uma mensagem diferenciada, sem ruídos disformes.
Não existirá uma CASA-CE forte como partido politico caso não rompa frontalmente com o sistema político-social iníquo, que prevalece em Angola. Também terá que se modernizar para libertar-se do ostracismo em que se remeterá no passado recente.
Caso o partido novo de Chivukuvuku não se demarque rapidamente do aparelhado sistema governativo atual, o contencioso que tem com a sociedade irá envenenar grandemente as eventuais possíveis relações entre esse partido e a sociedade civil inteligente, e sem dúvidas acarretará grande transtornos ao novo partido.
EM POLITICA AS COISAS NÃO DEVEM APENAS SER ELAS TERÃO IGUALMENTE QUE PARECER. SOMENTE DESSE MODO AJUDARIA A DESANUVIAR A PENDENCIA JUSTIFICÁVEL OU NÃO DE UMA EVENTUAL, REAL E/OU VERDADEIRA DEPENDÊNCIA DE CHIVUKUVUKU EM RELAÇÃO AO PRESIDENTE DO MPLA JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS. ESSA QUESTÃO TEM SIDO COLOCADA E PÕE EM CAUSA A IDONEIDADE POLÍTICA CREDÍVEL DO NOVO PRESIDENTE DA NOVA CASA-CE.
Repito, em politica as coisas não podem apenas ser elas têm que parecer também o que realmente são. O aparecimento da CASA-CE como partido não pode parecer-se como uma iminente peça de ilusão a lá David Copperfield. Abel Chivukuvuku não pode aparecer no teatro das operações politicas como um insipiente fazedor de magicas de realização politica conjugação medieval.
A CASA-CE para ser levada a sério terá que em primeiro lugar romper abruptamente com o seu insólito passado de paralisia e dar fim ao período do fragmentado estado de inercia politica abjugativa.
É licito receber de braços semiabertos o novo partido e também agraciar a nova CASA-CE com o beneficio da dúvida. O cidadão deve sim dar as boas vindas ao mais recente agremiação politica, mesmo que por enquanto seja um partido decidido politicamente em congresso.
Apesar de até o momento não se saber qual será a base e orientação politico-ideológico e/ou também qual será a sua exponente mensagem, ainda assim, espera-se que o surgimento da CASA nova, não seja tão envelhecido quanto é ou foi à antiga CASA-CE.
ESPERA-SE QUE A NOVA CASA DE CHIVUKUVUKU, TONET E MIAU NÃO SEJA MAIS UM PARTIDO APENAS. MAS SEJA UM PARTIDO QUE CHEGOU PARA MARCAR A DIFERENÇA, NÃO SE ESPERA QUE VENHA DE SOMENTE PARA ENGROSSAR O ARCO DA GOVERNAÇÃO ANTIPOPULAR DE JES. NEM SEJA APENAS PARA REFORÇO DA ALIANÇA CORPORATIVA GERENCIADA PELO INCONSEQUENTE LÍDER DO MPLA.
O silencio de assunto de interesse público- Fernando Macedo
Cidade do Cabo - Porque razão a TPA e a TV Zimbo não promoveram até à presente data um
debate sobre a inconstitucionalidade e ilegalidade da nomeação de Isabel dos
Santos nos seus respectivos programas de terça-feira? Trata-se,
indiscutivemente, de um assunto de interesse público e como tal merecedor de
tratamento e debate nos órgãos de comunicação social!
Fonte: Club-k.net
Essa nomeação não pode ser feita pelo Presidente da República, por um lado; e Isabel dos Santos encontra-se numa situação de incompatibilidade para o exercício desse cargo de PCA por ter empresas que foram e/ou ainda são parceiras da Sonangol em negócios comuns, por outro lado.
Essa nomeação não pode ser feita pelo Presidente da República, por um lado; e Isabel dos Santos encontra-se numa situação de incompatibilidade para o exercício desse cargo de PCA por ter empresas que foram e/ou ainda são parceiras da Sonangol em negócios comuns, por outro lado.
O que se passa com a providência cautelar intentanda por um grupo de advogados angolanos junto do Tribunal Supremo de Angola? O processo está em marcha? Este tribunal já notificou o Presidente da República para se pronunciar sobre a nomeação de sua filha Isabel dos Santos para o cargo de PCA da Sonangol?
Porque razão o Procurador-Geral da República não assume as suas responsabilidades decorrentes da lei em relação a esses atropelos à Constituição e à lei?
Fernando Macedo
Cidade do Cabo, 12 de Setembro de 2016
Indicado novo embaixador do Brasil para Angola
Indicado novo embaixador do Brasil para
Angola
Brasília - O presidente do Brasil, Michel Temer, indicou Paulino Franco de
Carvalho Neto para exercer o cargo de embaixador em Angola, em substituição de
Norton de Andrade Mello Rapesta, anunciou hoje à ANGOP fonte diplomática em
Brasília.
Fonte:Ango
Fonte:Ango
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A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado brasileiro apreciou, quinta-feira última, em Brasília, o dossier de indicação de Paulino Franco de Carvalho Neto para exercer o cargo de embaixador do Brasil em Angola.
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado brasileiro apreciou, quinta-feira última, em Brasília, o dossier de indicação de Paulino Franco de Carvalho Neto para exercer o cargo de embaixador do Brasil em Angola.
Paulino Franco de
Carvalho Neto é Ministro de Primeira Classe da Carreira de Diplomata do
Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Em Junho último, o
presidente Michel Temer recomendou o diplomata ao Senado Federal para render
Norton de Andrade Mello Rapesta no cargo de representante diplomático
brasileiro no país africano.
A Constituição
brasileira atribui "competência privativa" ao Senado Federal para
examinar previamente e por voto secreto escolher os chefes de missão
diplomática de caráter permanente.
Nascido em 13 de
Fevereiro de 1961, em Curitiba, Paulino Franco de Carvalho Neto ingressou na
carreira diplomática em 1986 e já exerceu importantes postos.
O Brasil foi o
primeiro país a reconhecer a independência de Angola, proclamada 11 de Novembro
de 1975.
sábado, 10 de setembro de 2016
Sebastião Alexandre é contra a transformação da CASA-CE em partido
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O presidente do Partido de Apoio para
Democracia e Desenvolvimento de Angola - Aliança Patriótica (PADDA), Alexandre
Sebastião André, reafirmou nesta quarta-feira, em Luanda, a sua posição
contrária à transformação da coligação CASA-CE em partido político, apesar de
esse desejo ter sido anuído pelo II Congresso daquela aliança, da qual faz
parte.
Em declarações à imprensa, à margem do
conclave encerrado nesta noite, afirmou que continuam na CASA-CE e não se mudou
nada.
"Os partidos da coligação
continuam. Os partidos políticos não se manifestaram e deixem a resolução do
Congresso por aí. Foi uma vontade dos militantes congressistas, mas
cautelosamente, o PADDA ainda não deu nenhum passo".
Disse ser uma posição cautelosa do PADDA
e de alguns partidos políticos, conscientes que a transformação não se faz com
decretos, nem por mera resolução” e que a CASA-CE tem os seus elementos
constituintes, como personalidade jurídica.
Fundada em 2012, a CASA-CE é uma
coligação dos Partidos de Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), de Apoio
da para Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica (PADDA),
Pacífico Angolano (PPA) e Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA).
Alexandre Sebastião, lacónico, disse que
é essencial que os cidadãos pugnem pela paz e pelo respeito às instituições.
Já o porta-voz do II Congresso e
vice-presidente da CASA-CE, Lindo Bernardo Tito, manifestou surpreendido com o
colega, informando que a transformação da CASA-CE em partido foi amplamente
discutida e aprovada por todos.
Sublinhou ter havido, ao longo de meses,
um debate profundo e troca de impressões, em que foram tomadas decisões para
transformar coligação em partido.
Explicou que, tratando-se da vontade da
maioria dos delegados do Congresso, os documentos finais serão remetidos aos
tribunais competentes.
Lindo Bernardo Tito adiantou que o
processo para a transformação da CASA em partido iniciou-se em 2012, mediante
acordo de coligações constituintes e reiterada em reuniões e rubricados acordos
com garantias de todas as partes da coligação.
Novo Ministro promove gala para festejar nomeação
09 setembro 2016 Tamanho da Fonte:
Lisboa - O recém nomeado
ministro das Finanças, Archer Mangueira, promove um almoço de gala, no próximo
domingo para celebrar a sua nomeação pelo PR.
Fonte: Club-k.net
Dirigente aguardava
a pasta das finanças há mais de três anos
O evento de luxo terá lugar na residência do seu irmão Fernando Mangueira, administrador da Imprensa Nacional.
O evento de luxo terá lugar na residência do seu irmão Fernando Mangueira, administrador da Imprensa Nacional.
Já na sexta-feira (2) da semana passada, o novo ministro promoveu um outro
almoço de celebração da sua nomeação no restaurante “espaço Luanda”, no Talatona
destinado aos funcionários da Comissão de Mercado e Capitais. Mangueira é dado
como augurando alcançar o posto de ministro para preencher o seu currículo.
Em Maio de 2013, quando o então ministro das finanças Carlos Lopes foi
afastado, correram em meios restritos do regime de que o próximo a ser
nomeada seria Archer Mangueira, porém quando soube que a nomeação recaiu para
um seu ex-aluno da Universidade Agostinho Neto (UAN), Armando Manuel, o
dirigente sentiu-se mal e teve de ser evacuado para exterior do
país para tratamento médico.
Por outro lado, fontes da presidência questionam a escolha do presidente
pelo conhecimento que tem dos atribuídos hábitos corruptos de Archer Mangueira,
que foi seu assessor económico. Archer Mangueira, na altura, foi demitido pelas
suas ligações descritas como altamente corruptas à KPMG, a quem
alegadamente facilitava todo o tipo de contratos em troca de comissões.
Tendo sido nomeado para gerir um ministério em crise, fontes presidenciais
notam que nada muda no comportamento dos dirigentes próximos de José Eduardo
dos Santos, no sentido de o ajudarem a melhor a gestão do país.
Líder da CASA-CE pede calma na polémica da transformação em partido
08 setembro 2016 Tamanho da Fonte:
Luanda - Falta apenas o
parecer do Tribunal Constitucional para transformar a coligação Convergência
Ampla de Salvação de Angola (CASA-CE) num partido político. A decisão, tomada
no II Congresso ordinário da coligação, não foi, no entanto, pacífica. O
encontro de dois dias, em Luanda, contou com ânimos exaltados e agressões
verbais.
Fonte: DW/Nelson SulAngola
O rosto da contestação
é Alexandre Sebastião, um dos vice-presidentes de Abel Chivukuvuku. Apesar de a
maioria dos congressistas ter votado a favor da transformação da CASA-CE em
partido, o líder do PADDA - Aliança Patriótica, partido integrante da
coligação, garantiu, em declarações à DW África, que, para já, nada está
definitivamente decidido.
“A CASA-CE ainda é CASA-CE”, sublinhou, acrescentando que “o processo continua, mas com toda a cautela para que a CASA-CE mantenha todos os bens adquiridos”.
Depois da controvérsia, serenidade e
tranquilidade
A julgar pelas declarações de Alexandre Sebastião, muita água poderá ainda passar por baixo da ponte até 2017. Entretanto, com vista a manter a coesão do partido, Abel Chivukuvuku sentiu-se obrigado a chamar a atenção de Alexandre Sebastião e outros contestatários da transformação da coligação.
Ao vice-presidente, cético sobre a transformação, Chivukuvuku pediu que "entenda" que em processos como este "há diversidade e toda ela é legítima". O líder da coligação pediu ainda “a tranquilidade e serenidade de todos os delegados” e lembrou que, em processos democráticos, é preciso respeitar a opinião da maioria.
Segundo Chivukuvuku, a decisão política está agora tomada, e seguir-se-ão os procedimentos administrativos legais.
O dirigente político considera "normal" a posição do PADDA, que levanta receios sobre se, depois de transformada em partido, a organização consegue manter a sigla, a titularidade do património e a titularidade do grupo parlamentar.
Sebastião quer manter conquistas,
Chivukuvuku pede trabalho
Alexandre Sebastião defende a manutenção de todas as conquistas alcançadas enquanto coligação, designadamente a bancada parlamentar, o apoio do Orçamento Geral do Estado para a realização das atividades, os comissários à Comissão Nacional Eleitoral, os membros do Conselho da República. "Mantendo isso, a nossa bandeira, a nossa sigla, podemos ir à transformação", disse Sebastião.
"Somos uma organização plural, democrática e esse debate interno é necessário e é positivo", defendeu, por sua vez, o presidente da CASA-CE. Abel Chivukuvuku mostrou-se otimista, salientando que já se reuniu com o Tribunal Constitucional, tendo garantias de que "tudo vai correr bem" e com "serenidade e tranquilidade".
Apesar das controvérsias do congresso, o presidente eleito da CASA-CE voltou a reafirmar no seu discurso de encerramento que, em 2017, o seu partido será Governo ou “parte relevante do Governo”. “Quero que o país entenda bem esta mensagem”, frisou.
Para que tal aconteça, Chivukuvuku pediu trabalho aos dirigentes do seu partido: “Vamos ao encontro dos eleitores para que, em agosto, tenhamos as condições reunidas para preconizarmos a mudança”.
O congresso ordinário da coligação reelegeu Abel Chivukuvuku como presidente da formação política, com 646 votos, correspondendo a 91,6% dos votos. O evento contou com a presença de partidos políticos nacionais e estrangeiros convidados, como comitivas portuguesas do PSD, PS, CDS-PP e BE.
Presidente autorizou o Estado a comprar participação na empresa da filha
07 setembro 2016 Tamanho da Fonte:
Luanda - A empresa pública de
distribuição de electricidade em Angola foi autorizada em Agosto, pelo
presidente, a comprar 40 por cento da Winterfell Industries, sociedade liderada
por Isabel dos Santos e que controla a Efacec Power Solutions.
Fonte: Lusa
autorização de José
Eduardo dos Santos consta de um despacho de 18 de Agosto, consultado hoje pela
Lusa, justificando a compra, pela estatal Empresa Nacional de Distribuição de
Electricidade (ENDE), com a “necessidade da realização de investimentos
estratégicos com vista a reforçar a capacidade operacional do sector
empresarial público angolano” na área energética.
Filha do presidente e considerada a mulher mais rica de África, a empresária Isabel dos Santos, através da sociedade Winterfell, anunciou a 4 de Junho a compra de 65 por cento da Efacec Power Soluntions, que agrupa as actividades centrais do grupo Efacec, com o objectivo de reforçar financeiramente a empresa portuguesa.
Em comunicado emitido na ocasião, aquela sociedade já se apresentava como “maioritariamente detida por Isabel dos Santos” e também “participada pela ENDE”, tendo justificado a compra da Efacec Power Soluntions igualmente “como forma de relançar a sua estratégia de internacionalização através de uma orientação para áreas e geografias em que detém capacidades competitivas superiores”.
Desconhece-se a actividade realizada pela Winterfell antes desta aquisição ou o custo da compra de 40 por cento do capital social pela ENDE, conforme prevê o despacho assinado por José Eduardo dos Santos, que entrou em vigor a 18 de Agosto.
“Tendo em conta a reforma em curso destinada a dotar as entidades públicas empresariais de maior capacidade organizativa, melhor conhecimento da actividade e reforço da capacidade competitiva. Considerando que este desiderato fica melhor servido pela associação das empresa ou pelo empresariado nacional com parceiros estrangeiros que aportem o know-how necessário à prossecução dos objectivos estratégicos de maior inserção competitiva a nível internacional”, justifica o despacho presidencial que autoriza a compra.
A Lusa noticiou a 5 de Setembro último que o Estado vai ter de capitalizar a ENDE, criada em Novembro de 2014 no âmbito da reforma do sector energético, com Kz 5.417.600.000 (USD 43 milhões), segundo um despacho presidencial, igualmente assinado pelo presidente José Eduardo dos Santos.
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
Jojó sente-se abandonado
07 setembro 2016 Tamanho da Fonte:
Luanda - O radialista e
humurista António Manuel ‘’Jojó’’ criador do programa “Njando”, na rádio
Despertar 91.0 em FM e agora “Mbandario” na MFM 91.7, poderá ficar
paralítico, segundo fontes do hospital.
* Capita Inga
Fonte: Club-k
Fonte: Club-k
Jojó encontra-se
acamado numa das clínicas do país, e precisa de apoio para se tratar no
exterior do país.
Tudo aconteceu quando o radialista e o apresentador do programa das manhãs de todos sábados na Rádio MFM 91.7, quando ao sair do Zango na “Via Expresso” deparasse com Hiace a frente que de repente faz uma ultrapassagem brusca sem dar visibilidade ao “’Jojó’’ que na sua frente viu um camião de cisterna parado sem iluminação nem sinalização, desvia-se da viatura e mesmo assim não conseguiu, surtindo um acidente com efeito de uma luxação na perna direita e deslocação no fémur, com orientação para sair fora do país.
Sem recursos “Jojó’’ recorreu aos gémeos mais conhecido por irmãos “matracas” para que pagassem sua divida de 35.000 dólares mas não obteve resposta.
Segundo a nossa fonte “Jojó” e Mário Siquila seu antigo técnico, receberam a proposta de um um grupo juvenil e empresário, tratava-se dos irmãos Paiva Adão Cambunde e Augusto Adão Cambunde pertencem a “Grenja grémio juvenil de Angola” uma associação juvenil fantasma sem escritórios nem organização os contratos e documentos são feitos em restaurantes ou em campos de viaturas. E usando em vão o nome do General ‘’Mawa’’ alegando ser o padrinho.
Os gémeos fazendo crerem que Kanbamba não cumprirá o prometido. Assim enganaram ‘’Jojó’’ com promessas como emprego para esposa, dois salários na educação e três casas e três viaturas para além de uma rádio comunitária ‘’NDJANDO projectada por’’ Jojó a 350.000 usd’’.
E o dinheiro foi pago, “bago á bago”. Acontece que ‘’Jojó’’ violou os acordos com a retirada do’’ projecto NDJANDO’’, surtiu numa grande polémica o Grenja apenas cumpriu as casas, duas viaturas na qual uma deram eles ao pai de ‘’Jojó’’ outra ao Marito Siquila mandando o próprio aguardar por um Jeep que até então nada se cumpriu.
Os valores pago foram de 215.000 Usd “pagos a retalho”, e , em kzs desde 2013 até 2014. E retiraram de forma enganosa as promessas de viagens, para um curso de refrescamento com objectivo de os reter os mesmos, em Angola e, não seguir brigadeiro dez pacotes.
Terá sido ainda prometido um emprego na rádio do estado, que veio a acontecer não por eles, mas sim por uma ajuda de Hianjika, e, o ministro comunicação social que os retirou do desemprego.
Após o acidente ‘‘Jojó’’, hospitalizado numa das clínicas da capital, já em nome da radio MFM, e, solidariedade do General ‘’Mawa’’ acaba de ser evacuado sem êxito, e o mesmo sem encontra paralítico correndo risco de ficar deficiente caso não saia do país.
Seus familiares, empresários, e, amigos estão ajudar para que se cumpra com a saída do radialista que mesmo na’’ clínica, e, de cama realiza o programa na intenção de repassar, e, enaltecer o discurso do PR bem como publicitar a campanha de adesão para o registo eleitoral.
Aos sábados o programa está calmo sem continuidade de citar as zonas críticas, segundo fontes ‘’Jojó’’ com os valores que os irmãos Cambunde vão ajudar na viagem para Cuba em paz para fazer o tratamento.
Tentamos o contacto com irmãos Cambunde, mas não tivevemos sucesso.
Abel Chivukuvuku reeleito presidente da CASA-CE
06 setembro 2016 Tamanho da Fonte:
Luanda - Abel Chivukuvuku foi
reeleito presidente da CASA-CE, no II Congresso Ordinário da organização,
aberto na manhã de hoje, terça-feira, em Luanda.
Fonte: Angop
Chivukuvuku ganhou a
eleição com 646 votos a favor, correspondentes a 91 porcento, e ficou à frente
dos seus adversários Carlos Pinho, com 53 votos e João Calupeteca, com seis
votos.
O presidente reeleito da CASA-CE nasceu há 58 anos, no município de
Bailundo (Huambo) e é mestre em Relações Internacionais.
Em reacção ao anúncio dos resultados disse que “venceu a CASA-CE, venceu
Angola e o povo angolano, para que em 2017 haja mudança no país”.
Para si, os cidadãos acreditam no trabalho desenvolvido pela CASA-CE, até
ao momento, e têm fé que muito ainda pode ser feito.
Relativamente aos próximos passos, aventou que a coligação pautará pela
seriedade e honestidade, para que em 2017 haja alternância em Angola.
Apelou aos angolanos para a necessidade do ressurgimento da esperança e da
fé, da construção de uma Angola para todos.
Durante o seu mandato de cinco anos, Abel Chivukuvuku conta trabalhar com
uma equipa multidisciplinar com experiência profissional, partidária e
académica, constituída por seis vice-presidentes.
Trata-se de Agostinho Mendes de Carvalho, oficial general na reserva, Manuel Fernandes, licenciado em Economia, Lindo Bernardo Tito, licenciado em Direito e docente universitário, Alexandre Sebastião André, também licenciado em Direito e docente universitário, William Afonso Tonet, doutorado em Direito e docente universitário, e Cesinanda de Kerlan Xavier, microbióloga.
Assistem ao congresso, que decorre em Luanda até quinta-feira, sob o lema “Angola para todos”, mais de uma centena de convidados nacionais e estrangeiros provenientes de Portugal, Moçambique, África do Sul, RD Congo, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
Fundada a 5 de Janeiro de 2012, a CASA-CE é uma coligação formada pelos partidos Aliança Livre de Maioria Angolana (PALMA), Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica (PADDA-AP), Partido Pacífico Angolano (PPA), e Partido Nacional de Salvação de Angola (PNSA).
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